Quando entrei na comunidade otaku era comum que chamassem as histórias de romance lésbico como yuri e as de romance gay como yaoi. No entanto mais tarde adotaram um termo mais atualizado e correto para o “yaoi”, o “BL”, e iniciaram-se muitas discussões entre fujoshis e anti-fujoshis nas redes sociais. Essas discussões acabaram chegando no yuri e algumas pessoas parecem esquecer que os dois não são o mesmo gênero e tem histórias diferentes, por isso decidi escrever esse texto hoje. No final dos anos 60 as mulheres mudaram radicalmente o mundo dos mangás como artistas, iniciadas pelo grupo conhecido em inglês como Magnificent 49ers. Elas se tornaram as primeiras a desenhar quadrinhos por e para mulheres e incluíram minorias sexuais e de gênero em seus trabalhos. Hagio Moto desenhou Toma no Shinzo ( Heart of Thomas [1974]) com elementos gays, e Riyoko Ikeda criou vários mangás que tratam do amor lésbico e incluiu até personagens transgêneros. Suas histórias, Oniisa...
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